quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Um dos pinguins mais famosos!

A história do Tux, o pinguim do Linux!
Em 1996, muitos integrantes da lista de discussão Linux-Kernel estavam discutindo sobre a criação de um logotipo ou de um mascote que representasse o Linux. Muitas das sugestões eram paródias ao logotipo de um sistema operacional concorrente e muito conhecido. Outros eram monstros ou animais agressivos (pelo menos lendariamente), como tubarões e águias. Linus Torvalds acabou entrando nesse debate ao afirmar em uma mensagem que gostava muito de pingüins. Isso foi o suficiente para dar fim à discussão.
Depois disso, várias tentativas foram feitas numa espécie de concurso para que a imagem de um pingüim servisse aos propósitos do Linux, até que alguém sugeriu a figura de um "pingüim sustentando o mundo". Em resposta, Linus Torvalds declarou que achava interessante que esse pingüim tivesse uma imagem simples: um pingüim "gordinho" e com expressão de satisfeito, como se tivesse acabado de comer uma porção de peixes. Torvalds também não achava atraente a idéia de algo agressivo, mas sim a idéia de um pingüim simpático, do tipo em que as crianças perguntam "mamãe, posso ter um desses também?". Ainda, Torvalds também frisou que trabalhando dessa forma, as pessoas poderiam criar várias modificações desse pingüim. Isso realmente acontece. Existem várias versões do Tux na internet (como pode ser visto no início deste artigo, o InfoWester também usa uma imagem alterada do Tux).
Quando questionado sobre o porquê de pingüins, Linus Torvalds respondeu que não havia uma razão em especial, mas os achava engraçados e até citou que foi mordido por um "pingüim assassino" na Austrália. Além disso, a possibilidade de criação de versões desse pingüim são enormes. Como comparação, Torvalds citou que o logotipo do sistema operacional Windows não era ruim, mas pouco é possível fazer com ele.
Diante dessa situação, um concurso foi proposto para a escolha de uma imagem ideal de pingüim e o desenho criado por Larry Ewing acabou sendo o escolhido. Ele o havia criado usando o programas GIMP.
Apoiando as intenções de criatividade, tão logo seu desenho foi escolhido, Larry Ewing autorizou o uso e mudanças na imagem, contanto que sua autoria (lewing@isc.tamu.edu) e o uso do GIMP sejam mencionados no caso de alguém perguntar.
Postado por: Nícolas Ferrari Gonçalves nº33 1F2

Explicações do gráfico.

Ao redor da plataforma
Os números mostrando a realidade ao redor da plataforma também permitem identificar o que significam para os usuários os percentuais de smartphones e de servidores web rodando Linux que encontramos em estatísticas todos os meses: em 1995 o mundo tinha 16 milhões de usuários da Internet – hoje, para cada um deles, há mil: já somos 1 bilhão e 600 mil usuários da Internet.
Nos celulares uma multiplicação similar aconteceu: em 1997 foram vendidos 100 milhões de aparelhos, e no ano passado foram 4,6 bilhões. Nos computadores pessoais, o crescimento também foi enorme, mas não na mesma escala: os 37 milhões vendidos em 1994 cresceram para 351 milhões em 2010.
E os usuários?
A maioria dos usuários pesquisados declarou que no passado usava Fedora/Red Hat, Slackware ou Debian, e hoje usa Ubuntu, Fedora/ Red Hat ou “outras” – e é interessante ver que hoje a categoria “outras” ganha de distribuições tradicionais como Debian e openSUSE.
Mas o mais interessante sobre os hábitos dos usuários é perceber que a maioria deles declarou que anteriormente usava o Linux só em casa, e hoje usa tanto em casa quanto no trabalho e estudos.
Postado por: Nícolas Ferrari Gonçalves nº33 1f2


Fonte:  http://www.techtudo.com.br/platb/linux/2011/08/20/20-anos-de-linux-infografico-mostra-como-foi-a-evolucao

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

20 anos de Linux: infográfico mostra como foi a evolução


O infográfico que a Linux Foundation preparou como parte de suas atividades que marcam os 20 anos do projeto que lhe dá o nome. Porém, pelo blog fica díficil de visualizar a imagem, com isso, para melhor visualização, utilize este link: http://www.techtudo.com.br/platb/files/2174/2011/08/Linux_ThenAndNow-1.jpeg  para ver melhor a imagem.
Os dados foram obtidos em uma pesquisa conduzida diretamente junto aos usuários de Linux e complementados por análises de mercado, e de modo geral são um comparativo sobre “naquela época” e “agora” – só que o “naquela época” varia – às vezes é 1991, ou 1992, ou 1997… depende!
Mesmo assim, eles expressam a natureza do desenvolvimento do Linux em muitas áreas, ao mesmo tempo em que expressam a natureza das mudanças do mercado ao seu redor, e dos hábitos dos usuários.



Mateus Romero. Nº 29. 1F2

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

História do UNIX - legendado

Encontrei no youtube dois vídeos super interessantes o primeiro vídeo é um documentario com os criadores do UNIX,Ken Thompson e Denis Ritchie.Já o segundo vídeo é o começo do LINUX e o seu desenvolvimento e uso até hoje.







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Postado por: Ana Gabrielle Gonzalez n° 01 1F2
Fonte: 1° vídeo(http://www.youtube.com/watch?v=sJKh8yq1Qdg&feature=player_embedded&noredirect=1#! ) 2° vídeo ( http://www.youtube.com/watch?v=luAUz6oVIQc&feature=related )

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

10 coisas que não existiriam se não fosse o Linux

Linux. Muita gente treme só de ouvir falar no sistema operacional criado por Linus Torvalds e divulgado ao mundo a partir de 1991. Contudo, essa história de que “Linux é difícil de usar” tem ficado dia a dia mais para trás, vide distribuições cada vez mais funcionais e amigáveis para o usuário final como Fedora e Ubuntu.
Contudo, o sistema operacional livre mais usado no mundo não corresponde apenas às várias distribuições que milhões de pessoas usam ao redor do globo terrestre. Ele está em lugares que você, provavelmente, nem imagina, comprovando toda sua robustez e versatilidade.
Ele é usado em diversas funções diferentes e aqui vai uma lista de dez coisas que provavelmente não existiriam se não fosse o Linux.

Grandes servidores

Serviços que você utiliza todos os dias, como Google e Facebook têm Linux rodando em seus servidores para armazenar muito conteúdo. Todos os serviços de web da Google, como Docs, Agenda e Calendário, ficam hospedados em máquinas com o sistema operacional do pinguim.

Sistemas de controle de tráfego aéreo

Para que as pessoas viajem em segurança de uma parte a outra do mundo, há a necessidade de controle de tráfego aéreo. A maioria das máquinas operadas pelos controladores de voo usa Linux para garantir que o avião que carrega você de um ponto a outro decole e pouse em segurança.

Sistemas de alta tecnologia para controle de tráfego

Segundo o site LinuxforDevices.com, a cidade de San Francisco, uma das mais populosas dos Estados Unidos, usa um sistema de alta tecnologia para controle de tráfego terrestre. O município tem um trânsito caótico e é com Linux rodando em seus computadores que a prefeitura local pretende reduzir esse problema.


Android

O Android é o sistema operacional desenvolvido pela Google para dispositivos portáteis. Ele é um dos mais usados do gênero e cada vez mais novos aparelhos de grandes fabricantes são lançados com ele instalado. Pois se você ainda não sabia, agora é a hora: Android é desenvolvido tendo como base o Linux.

Trem de alta velocidade japonês

Outra ajuda que o Linux dá ao mundo dos transportes é funcionando nos computadores que operam o sistema de trens de alta velocidade no Japão. Sempre que nessas enormes e velozes máquinas de ferro embarcam passageiros e eles partem rumo ao seu destino, é o sistema criado por Linus Torvalds demonstrando a sua versatilidade.

Bolsa de Nova York

A Bolsa de Valores de Nova York também usa Linux. Desde 2007, o local que é o ponto nevrálgico do sistema financeiro estadunidense optou por instalar o sistema livre em suas máquinas. Os motivos são simples e claros: redução de custos (afinal, Linux é de graça e não se paga licença) e aumento de flexibilidade (não à toa o sistema é chamado de “livre”).

Supercomputadores

Outra informação recorrente no mundo do software livre é a preferência de desenvolvedores de supercomputadores pelo Linux. Estimativas apontam para cerca de 90% das supermáquinas existentes hoje rodando alguma variação de Linux. A explicação talvez seja a mais óbvia: o sistema livre é gratuito e flexível.

Carros inteligentes da Toyota

Recentemente, de acordo com o site LinuxInsider, a Toyota aderiu à Linux Foundation, a fundação criada em 2007 e que é responsável pela colaboração para aprimoramento do sistema. A justificativa, segundo o gerente geral de projetos da empresa Kenichi Murata, foi o fato de o sistema Linux possuir “a flexibilidade e a maturidade tecnológica” de que eles precisam para desenvolver veículos inteligentes.

Acelerador de partícula

A Cern, Organização Europeia para a Investigação Nuclear, maior laboratório de física de partículas do mundo e referência global no assunto, faz uso do sistema em suas pesquisas relacionadas a partículas de energia. O famoso acelerador de partículas do laboratório funciona com Linux.

Submarinos nucleares

A Lockheed Martin, maior produtora de produtos aeroespaciais para fins militares do mundo, apresentou, em 2004, a linha de submarinos nucleares BAEs Astute-class. O sistema central dessas máquinas subaquáticas possui a distribuição de Linux Red Hat instalada.




Maria Aparecida da Silva Ribeiro nº 27 1F2

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Sistema Operacional - Visão Geral


Definição de Pseudo-sistema Operacional

Pseudo-sistema operacional são sistemas operacionais que não são integros, ou seja , embora apresentem uma interface de usuário, estes não se comunicam diretamente com o hardware do computador, sendo necessária a utulização de outro sistema operacional como hospedeiro para esse pseudo-OS para que este possa acessar por meio do núcleo do sistema  hospedeiro à memoria e ao hardware do computador.
Tipos de Pseudo-OS
WebOS ou internet Pseudo-OS
Pseudo-OS executável
Máquina virtual como o Vmware, QEMU ou VirtualBox

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pseudossistema_operacional


Gráficos





Funcionamento
Um sistema operacional possui as seguintes funções:
1.                gerenciamento de processos;
2.                gerenciamento de memória;
3.                sistema de arquivos;
4.                entrada e saída de dados
Gerenciamento de processos
O sistema operacional multitarefa é preparado para dar ao usuário a ilusão que o número de processos em execução simultânea no computador é maior que o número de processadores instalados. Cada processo recebe uma fatia do tempo e a alternância entre vários processos é tão rápida que o usuário pensa que sua execução é simultânea.
São utilizados algoritmos para determinar qual processo será executado em determinado momento e por quanto tempo.
Os processos podem comunicar-se, isto é conhecido como IPC (Inter-Process Communication). Os mecanismos geralmente utilizados são:
·                    sinais;
·                    pipes;
·                    named pipes;
·                    memória compartilhada;
·                    soquetes (sockets);
·                    trocas de mensagens.
O sistema operacional, normalmente, deve possibilitar o multiprocessamento (SMP ou NUMA). Neste caso, processos diferentes e threads(Linha ou Encadeamento de execução (em inglês: Thread),O que  THREAD é uma forma de um processo dividir a si mesmo em duas ou mais tarefas que podem ser executadas concorrentemente. O suporte à thread é fornecido pelo próprio sistema operacional (SO), no caso da linha de execução ao nível do núcleo (em inglês: Kernel-Level Thread (KLT)), ou implementada através de uma biblioteca de uma determinada linguagem, no caso de uma User-Level Thread (ULT).
Uma linha de execução permite que o usuário de programa, por exemplo, utilize uma funcionalidade do ambiente enquanto outras linhas de execução realizam outros cálculos e operações.
 podem ser executados em diferentes processadores. Para essa tarefa, ele deve ser reentrante e interrompível, o que significa que pode ser interrompido no meio da execução de uma tarefa.
Gerenciamento de memória
O sistema operacional tem acesso completo à memória do sistema e deve permitir que os processos dos usuários tenham acesso seguro à memória quando o requisitam. O primeiro servidor para WWW rodou em um NeXTSTEP baseado no BSD.
Vários sistemas operacionais usam memória virtual, que possui 3 funções básicas:
1.                assegurar que cada processo tenha seu próprio espaço de endereçamento, começando em zero, para evitar ou resolver o problema de relocação (Tanenbaum, 1999);
2.                prover proteção da memória para impedir que um processo utilize um endereço de memória que não lhe pertença;
3.                possibilitar que uma aplicação utilize mais memória do que a fisicamente existente.
 Swapping
Dentro de gerenciamento de memória, pode não ser possível manter todos os processos em memória, muitas vezes por não existir memória suficiente para alocar aquele processo. Para solucionar esse problema existe um mecanismo chamado swapping, onde a gerência de memória reserva uma área do disco para o seu uso em determinadas situações, e um processo é completamente copiado da memória para o disco; este processo é retirado da fila do processador e mais tarde será novamente copiado para a memória; Então, o processo ficará ativo na fila novamente. O resultado desse revezamento no disco é que o sistema operacional consegue executar mais processos do que caberia em um mesmo instante na memória. Swapping impõe aos programas um grande custo em termos de tempo de execução, pois é necessário copiar todo o processo para o disco e mais tarde copiar novamente todo o processo para a memória. Em sistemas onde o usuário interage com o programa durante sua execução, o mecanismo de swapping é utilizado em último caso, quando não se é possível manter todos os processos na memória, visto que a queda no desempenho do sistema é imediatamente sentida pelo usuário.[10]
Sistema de arquivos
A memória principal do computador é volátil, e seu tamanho é limitado pelo custo do hardware. Assim, os usuários necessitam de algum método para armazenar e recuperar informações de modo permanente.
Um arquivo é um conjunto de bytes, normalmente armazenado em um dispositivo periférico não volátil (p.ex., disco), que pode ser lido e gravado por um ou mais processos.
Entrada/saída (em inglês: Input/output, sigla I/O) é um termo utilizado quase que exclusivamente no ramo da computação (ou informática), indicando entrada (inserção) de dados por meio de algum código ou programa, para algum outro programa ou hardware, bem como a sua saída (obtenção de dados) ou retorno de dados, como resultado de alguma operação de algum programa, consequentemente resultado de alguma entrada.
São exemplos de unidades de entrada de um computador: disco rígido, microfone, teclado, mouse, tela sensível ao toque, Scanner, Leitor de código de barras, Celular, Pendrive, Máquina fotográfica digital, Webcam, joystick e outros acessórios de jogos.
São exemplos de unidades de saída de um computador: monitor, caixas de som, impressora, disco rígido.
Algumas unidades são de entrada e saída de dados ou também chamados Dispositivos Híbridos: disco rígido, disco flexível ou disquete, monitor sensível a toques, pendrive, joystick vibratório e impressora.
As interfaces de entrada e saída são responsáveis pela conexão entre as várias partes de um sistema computacional baseado na arquitetura de Von-Neumann. Esta interface é responsável por conectar fisicamente o processador e a memória do sistema ao barramento, tornando-se o terceiro elemento do sistema computacional proposto.
Ao contrário do que se pode pensar a interface de entrada e saída não é só o conector físico e sim também o responsável pela comunicação lógica entre o barramento e o dispositivo. Essa função de conexão foi basicamente desenvolvida para que seja possível a comunicação entre vários dispositivos, fazendo com que a velocidade do barramento seja mais bem aproveitada e ainda tanto os periféricos quanto os elementos essenciais tenham programação/produção mais voltada ao seu desempenho, deixando a interconexão com as interfaces de entrada e saída.
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_operativo#Gerenciamento_de_processos 


Tipos de Sistemas Operacionais
Sistemas Fortemente Acoplados
São compostos por 2 ou mais processadores compartilhando a mesma memória e controlados por
apenas um único sistemas operacional. Fortemente utilizados em sistemas que fazem uso intensivo da UCP, o processamento é voltado para solução de um único problema.
Tipos de Sistemas Operacionais
Sistemas Fracamente Acoplados
Caracterizam-se por possuir dois ou mais sistemas de computação, conectados através de linhas de comunicação.
Cada sistema funciona de modo independente, possui seus próprios processadores, memória e dispositivos.
Fonte: http://www.eduardosilvestri.com.br/fmu/redes/sistop/4aula/SO-Aula004.pdf


Interface de usohttp://bits.wikimedia.org/skins-1.18/common/images/magnify-clip.png
Sistema operacional com interface gráfica, no caso, o Linux Ubuntu 11.04 (rodando a interface Unity)
Os sistemas operacionais fornecem abstração de hardware para que seus recursos possam ser usados de maneira correta e padronizada, mas para ser possível operar um computador, é necessário fornecer também uma interface para que o usuário possa desfrutar dos recursos do sistema. Atualmente existem três tipos de interface: GUI (graphical user interface) ou interface gráfica, TUI (text user interface) ou interface textual, e CUI (command-line user interface) ou interface de linha de comando.
GUI (Graphical user interface)
Nesse tipo de interface, o usuário tem à disposição um ambiente de trabalho composto por menus, ícones, janelas e outros itens. O usuário interage com esse tipo de interface usando o mouse, podendo também usar o teclado e teclas de atalho. É possível fazer todo tipo de tarefa usando interface gráfica, como edição de vídeos e imagens, sendo somente alguns tipos muito específicos de tarefas que se saem melhor em linha de comando. Acrescentar facilidade de uso e agilidade é o objetivo da GUI, tendo a desvantagem de consumir muito mais memória que interfaces de linha de comando. Em sistemas unix-likes, existe a possibilidade de escolher o gerenciador de janelas a utilizar, aumentando em muito a liberdade de escolha do ambiente.
TUI (Text user interface)
http://bits.wikimedia.org/skins-1.18/common/images/magnify-clip.png
Aplicativo com interface textual (TUI), rodando no sistema operacional FreeDOS
Assim como na GUI, a TUI também tem à disposição um ambiente de trabalho composto por menus, janelas e botões, porém essas interfaces não têm a capacidade de reproduzir figuras, salvo as que são tratadas como caracteres ASCII. Essa interface, antes da popularização da GUI, tinha um uso difundido em aplicações baseadas no MS-DOS, que, aliás, nas versões mais recentes contava com um gerenciador de programas e arquivos baseado em TUI (o DOS Shell). As TUIs, ao contrário das GUIs, não dependem de um gerenciador de janelas específico para funcionar, podendo mesmo serem inicializadas a partir da linha de comando. Atualmente essa interface é muito rara, praticamente restrita a sistemas implementados na década de 1980 e início da década de 1990.
CUI (Command-line user interface)
Além da interface gráfica, existe a interface de linha de comando, que funciona basicamente com a digitação de comandos, sendo nesse relativamente pouco interativa. Os comandos digitados são interpretados por um interpretador de comandos, conhecidos também por shells, bastante comuns em sistemas unix-likes. Um exemplo de interpretador de comandos seria o Bash. Usada geralmente por usuários avançados e em atividades específicas, como gerenciamento remoto, utiliza poucos recursos de hardware em comparação a interface gráfica. Nesse tipo de ambiente, raramente se usa o mouse, embora seja possível através do uso da biblioteca ncurses no desenvolvimento dos softwares.
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_operativo#Gerenciamento_de_processos.
 Sistemas Operacionais Online

Na onda da Web 2.0, não são somente os aplicativos que estão ganhando mercado, os sistemas operacionais online também diariamente conquistam inúmeros adeptos. Baseados na tecnologia Cloud Computing (Computação em Nuvem), os sistemas rodam direto do navegador e utilizam recursos de um distante DataCenter, economizando recursos locais. Executam tarefas fundamentais de um sistema operacional, como armazenar fotos, vídeos, músicas e arquivos em geral, além de acessar vários aplicativos (na grande maioria de recursos simples) como navegadores, editores de textos, gerenciadores de e-mails, planilhas de cálculo, editores de imagem, etc.
Além da facilidade e comodidade, os sistemas operacionais online são uma ótima alternativa para quem não possui um computador em casa. Segundo o Comitê Gestor da Internet, as Lan Houses e Telecentros são responsáveis por mais da metade dos acessos à rede no Brasil. Deste modo, é fácil resolver o problema de não usar sempre o mesmo computador.
Fonte:http://www.mxstudio.com.br/carreira/mercado/sistemas-operacionais-online/
WEB TOP
Um webtop, web desktop, desktop online, ou OS online. OS é a sigla para Operacional System (Sistema Operacional) é uma página de internet personalizada, geralmente baseada na tecnologia AJAX, em que é possível escolher o conteúdo, bem como definir a ordem e a aparência dos mesmos.
São em geral fornecidos por serviços online como Google e Yahoo! E normalmente rodam miniaplicações próprias, mas podem servir de plataforma também para miniaplicações desenvolvidas por terceiros
Um OS Online funciona como o Windows, Macintoshi, ou Linux, porem utilizando um navegador como o Internet Explorer e o Firefox. Alguns deles têm interfaces que lembram desktops de sistemas operacionais como o Windows e o Linux (KDE).
Fonte: http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Webtop
Exemplos de WEB Tops:
eyeOS
é um sistema para escritórios, de código aberto, gratuito e multi-plataforma que utiliza os conceitos da Cloud computing, baseado na área de trabalho de um sistema opercaional. É licenciado sobre a licença GPL. O pacote básico inclui uma estrutura completa de um sistema operacional e algumas aplicações de escritório, como um processador de texto, calendário, gerenciador de arquivos, programa mensageiro, navegador, calculadora, entre outros.
Fonte: HTTP://pt.m.wikipedia.org/wiki/EyeOS
Icloud
O CloudMe (anteriormente icloud) é o primeiro sistema operativo online do mundo, criado pela empresa sueca Xcerion. O seu nome provém da computação em nuvem, que é a representação que se faz quando se desenha sistemas ligados à internet, que por seu tamanho e característica metamórfica, geralmente é representada por uma nuvem.
Fonte: HTTP://pt.m.wikipedia.org/wiki/Icloud

Pseudo Sistema Operacional
Na visão top-down o sistema operacional age como uma espécie de ‘camada’ que fica entre o hardware e o usuario, possibilitando a ele formas mais amigaveis de interagir com o computador , como por exemplo os sistmas de janelas vistos em todos os sistemas operacionais modernos.
Já na visão botton-up, o sistema operacional faz todo o gerenciamento de hardware do computador, como o controle da alocação de memória utilizada pelos softwares do usuário, o controle dos dispositivos de entrada e saida de dados (mouse, teclado, impressoras...) e o gerenciamento do hd.
Fonte: http://hospedagemsegura.com.br/tecnilogia/o-universo-dos-sistemas-operacionais


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Dennis Ritchie

Cientista norte-americano, Dennis Ritchie nasceu no dia 9 de setembro de 1941, em Bronxville, Nova Iorque. Doutorou-se em matemática aplicada na Universidade de Harvard no ano de 1968, com uma dissertação subordinada ao tema "Hierarquias de funções subrecursivas". Seguindo as pisadas do seu pai, ingressou na Bell Labs em 1967, onde contribuiu inicialmente para o projeto Multics - uma cooperação da General Electric, MIT e Bell Labs - ao escrever compiladores para as linguagens BCPL e ALTRAN.
No início dos anos 70 desenvolveu, juntamente com Ken Thompson o sistema operativo UNIX. Para o efeito, desenvolveu a linguagem de programação C por melhoramento e aperfeiçoamento da linguagem B inicialmente criada por Ken Thompson.
Quer o sistema operativo Unix quer a linguagem de programação C constituíram feitos importantíssimos para o desenvolvimento da tecnologia computacional. O sistema operativo Unix pode ser encontrado (nas suas variadas formas e versões) em milhares de máquinas funcionais em todo o mundo e, é considerado e respeitado como o sistema operativo de eleição para determinadas aplicações e serviços de rede. A linguagem C continua - e deverá continuar - a ser utilizada como uma das mais completas linguagens estruturadas procedimentais permitindo a construção de código eficiente quer em custo de memória quer em velocidade de execução. É utilizada por programadores de todo o mundo em múltiplas áreas de desenvolvimento e existem compiladores disponíveis para quase todas as plataformas imagináveis.
Dennis Ritchie lidera uma equipa de investigação na Bell Labs dedicada a trabalhos sobre sistemas operativos distribuídos e linguagens distribuídas assim como hardware de encaminhamento e comutação. O seu grupo desenvolveu durante a década de 90 dois sistemas operativos, o Plan 9 (1995) e o Inferno (1996). Foi galardoado com vários prémios e medalhas da ACM e IEEE assim como de outras instituições americanas e internacionais pelos seus contributos para as ciências e tecnologias computacionais - nomeadamente pelo seu trabalho no Unix e na linguagem C. Em abril de 1999 recebeu a U. S. National Medal of Technology juntamente com o seu companheiro do Unix, Ken Thompson.


Nome: Gustavo Azevedo de Albuquerque  Nº: 14 - 1F2



quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Morre Dennis Ritchie


Dennis Ritchie, criador do Unix morre aos 70


Uma das figuras mais influentes da história da computação, Dennis Ritchie, faleceu aos 70 anos nos Estados Unidos.
Ele foi o criador da linguagem de programação C, uma das mais utilizadas até hoje. Além disso, Ritchie também foi um dos criadores do sistema operacional Unix, que de suas variantes surgiram o Linux e o Mac OS X.
Dennis, que também era conhecido como “dmr” (que era parte de seu endereço de e-mail), obteve grande influência no mundo da computação, tendo recebido diversos prêmios entre eles o Turing em 1983 por seu trabalho com o Unix, e o National Medal of Technology em 1999.
Programadores também se lembram de Ritchie por seu famoso programa “hello, world”, que é muito utilizado em códigos de programação como um exemplo de um programa de computador bastante simples.
Fonte:http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/dennis-ritchie-criador-do-unix-morre-aos-70



Postado por: Nícolas Ferrari Gonçalves - 1F2 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Morre Steve Jobs, um mito da informática

Morreu nesta quarta-feira (5) aos 56 anos o empresário Steven Paul Jobs, criador da Apple, maior empresa de capital aberto do mundo, do estúdio de animação Pixar e pai de produtos como o Macintosh, o iPod, o iPhone e o iPad.
A luta de Jobs contra o câncer desde 2004 o deixou fisicamente debilitado nos anos de maior sucesso comercial da Apple, que escapou da falência no final da década de 90 para se transformar na maior empresa de tecnologia do planeta. Desde então, passou por um transplante de fígado e viu seu obituário publicado acidentalmente em veículos importantes como a Bloomberg. Há 42 dias, deixou o comando da empresa.
Foi obrigado a lidar com a morte, que temia, como a maioria dos americanos de sua geração, desde os dias de outubro de 1962 que marcaram o ápice da crise dos mísseis cubanos. "Fiquei sem dormir por três ou quatro noites porque temia que se eu fosse dormir não iria acordar", contou, em 1995, ao museu de história oral do Instituto Smithsonian.


Mateus Romero. Nº 29. 1F2

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Projeto estima que Linux tenha 30 milhões de usuários no mundo

Nesta reportagem iremos ver a média estatística de usuários que usam linux no mundo.


Não há hoje nenhum tipo de contagem oficial do número de usuários de Linux no mundo. Mesmo os institutos de pesquisas especializados apenas estimam esse dado. O motivo pode até mesmo ser o interesse dessa comunidade de manter-se assim, independente e sem um pólo centralizador.


No entanto, em 1993, interessado em fazer esse levantamento, o desenvolvedor Harald Tveit Alvestrand criou aquilo que batizou de Linux Counter —um contador de usuários. Esse contador deu origem, em maio de 1999, a uma organização sem fins lucrativos chamada Linux Counter Project (http://counter.li.org), que assumiu o controle da ferramenta desde então.

Segundo a ferramenta, até o fechamento desta reportagem, exatos 138.049 usuários utilizam Linux —e fizeram seus registros no site do projeto. Com base nesse número e em dados de mercado, a organização acredita que a comunidade Linux no mundo todo seja de aproximadamente 30 milhões usuários. 



Bibliografia: http://tecnologia.uol.com.br/ultnot/2007/04/13/ult4213u68.jhtm


Mateus Romero. Nº 29º. 1F2

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Dica: Foca Linux

Sobre o Foca Linux

O Foca GNU/Linux é um guia que traz desde explicações básicas sobre computadores e o sistema GNU/Linux até a administração e segurança do sistema. Os assuntos do guia são explicados em linguagem clara e organizados de forma linear e didática, evitando termos técnicos nos níveis iniciais, até que o usuário se habitue com sua utilização de forma gradual.
Isto faz o guia indispensável para o usuário GNU/Linux iniciante ou os mais curiosos. Todas as seções do guia Foca GNU/Linux tem exemplos para melhor compreensão do assunto explicado e links dinâmicos que te levam facilmente a assuntos relacionados (na versão online, HTML, e-book e PDF).

Características do guia

  • Referência consagrada nacionalmente para o aprendizado, reforço de conhecimentos em Linux, administração/segurança de servidores, redes, etc.
  • Linguagem clara permitindo uma ótima compreensão do assunto por usuários iniciantes.
  • Organização do guia de forma linear; o aprendizado é feito de forma progressiva e interativa sem links quebrados e outras coisas que atrapalham a navegação e o aprendizado.
  • Código fonte em SGML.
  • Versão para impressão em formato PDF.
  • Disponível em formato HTML e Texto.
  • Separação do guia em três versões: Iniciante, Intermediário e Avançado. Uma única versão pode ser gerada a partir de um único código SGML.
  • Atualizações e revisões frequentes do conteúdo.
  • Marcação de itens a serem explicados (em especial a descrição detalhada de comandos, observações, opções utilizadas com os comandos e exemplos). Desta forma, você pode gerar uma versão sem exemplos e descrição detalhada (isto é uma leitura entediante para alguém que já conhece estas explicações).
  • Caso conheça a linguagem SGML e quiser tentar gerar sua própria cópia do guia, faça o download do código fonte SGML na área de downloads. A versão disponível nesta área é sempre última versão estável e compilável do guia.
  • Suporte a diversas distribuições Linux. A versão Iniciante é independente de distribuição (exceto pela parte de configuração), mas para as versões Intermediário, e Avançado será indispensável versões explicando os detalhes de cada uma em separado da mesma forma que as ferramentas de gerenciamento e pacotes existentes em uma mas não existente em outra.

Niveis

Iniciante

  • Ideal para quem NUNCA usou o computador e resolveu adotar o GNU/Linux como seu sistema. A versão iniciante também desenvolvida para aqueles que já ultilizam outros sistemas operacionais (como Windows, OS/2, UNIX) e desejam ou, por simples curiosidade, testar o GNU/Linux. Os assuntos explicados na versão Iniciante vão desde conceitos básicos sobre computadores e sistemas operacionais, o que cada comando faz. A versão Iniciante é independente de distribuição assim você pode usa-la em sistemas Debian, Slackware, RedHat etc.

Intermediário
  • Mantém as características da versão iniciante e entra em assuntos de configuração do sistema, compilação, manutenção, configuração básicas de rede, interfaces, disposistivos, segurança etc. É uma versão do guia indicada para aqueles que desejam explorar mais a fundo o sistema GNU/Linux. Foram introduzidos comandos mais complexos e novas opções aos comandos já disponíveis na versão iniciante. A versão intermediário também visa a educação do usuário sobre a escolha e compra de bons periféricos a configuração de dispositivos do sistema (IRQ, DMA e I/O), como evitar conflitos de dispositivos e resolvê-los. Este assunto será útil para qualquer técnico de informática ou usuário (independente se ele é usuário do GNU/Linux ou não) que deseja recomendar ou comprar um bom periférico, sabendo pelo que está pagando.
Avançado
  • Escrita dando especial atenção ao foco de segurança, tendo como objetivo evitar acessos indevidos ao conteúdo da máquina, proteção com barreiras de segurança (autenticação, firewall restritivo, proxy, politicas de segurança de contas, etc.), análise de segurança da máquina, solução de vulnerabilidades, monitoramento, criptografia para transmissão segura de dados, politicas de segurança, como limitar recursos do sistema (como uso de memória pelos usuários, métodos de autenticação, limite de tempo de acesso, etc.).
  • O nível Avançado também documenta diversos tipos de serviços de rede (como o Apache, ssh, cvs, etc.), a configuração de seus respectivos clientes. Todos os capítulos documentados com foco objetivo sobre o assunto, com muitos exemplos e mantendo o padrão de organização de conteúdo (como nas tradicionais versões do Foca Linux), links para assuntos relacionados, observações importantes, considerações sobre o que se deve evitar e os riscos, etc. Este nível também traz configurações especiais de rede (como hosts multihomed, bridges).
  Mais informações e download do guia acesse:  http://www.guiafoca.org/

Postado por Maria Aparecida da S. Ribeiro  nº 27  1F2



quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Aprofundando-se no LINUX part. II

                      3.Software Livre / Código-Aberto

                     4.FSF e o Projeto GNU

                     5.Distribuições  

Software Livre / Código-Aberto

Quando um software é lançado, o autor geralmente escolhe uma licença para a sua criação. Esta licença é quem vai dizer o que se pode ou o que não se pode fazer com o software disponibilizado. Historicamente, com a popularização da informática, as licenças geralmente constituíam uma série de restrições para os usuários quanto ao uso do software, como por exemplo: usuários tinham que pagar para usar e não podiam modificar ou mexer na sua base de programação. Quando Linus Torvalds criou e lançou seu kernel, ele o colocou sob a licença GPL, uma licença criada pela fundação GNU que permitia o livre uso dos softwares, protegendo de pessoas mal-intencionadas. A licença GPL foi uma das responsáveis pela popularização do sistema operacional Linux, pois permitia que usuários e desenvolvedores pudessem usar e modificar o sistema de acordo com suas necessidades. Além disso, ao mesmo tempo que ela permite liberdades em relação ao software, ela também protege o código para que a licença e suas liberdades não sejam modificadas. Este tipo de licença permissiva é quem define quando um software é livre, ou é de código-aberto. 

Licença GPL

  1. A licença GPL permite que o autor distribua livremente o seu código, oferecendo assim 4 liberdades:
  2. A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito;
  3. A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo para as suas necessidades;
  4. A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo;
  5. A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie deles.

Em outras palavras, todos podem utilizar, modificar e redistribuir o software (e inclusive as modificações), contanto que tudo isto seja feito respeitando e mantendo a mesma licença GPL. Isso permite que o software nunca seja fechado, assim pessoas mal-intencionadas não podem fazer uso desleal do código.

Outras Licenças


Além da GPL, há uma grande quantidade de outras licenças que permitem o uso livre dos softwares. Podemos citar alguns exemplos como a LGPL, Original BSD, Modified BSD, Apache License, Intel Open Source License, Mozilla Public License, entre muitas outras.

FSF e o Projeto GNU


A FSF – Free Software Foundation (Fundação do Software Livre, em português) – criada em 1985 por Richard M. Stallman é uma fundação sem fins lucrativos com o objetivo de incentivar o movimento do software livre. A FSF foi pioneira na discussão e criação de softwares livres no mundo, em uma época em que tudo estava tendendo ao software pago.

GNU’s Not Unix


O Projeto GNU foi o berço do software livre. Iniciado em 1984 e idealizado por Richard Stallman, seu propósito era criar um sistema operacional livre, de código-aberto. Stallman começou com a idéia criando o editor de textos emacs, que foi muito bem recebido ao seu redor, depois contemplando o projeto com outros pedaços de software como o compilador gcc.

Depois de algum tempo, o projeto GNU tinha todas as ferramentas prontas para os usuários utilizarem, mas faltava apenas uma coisa: o kernel. Sem um kernel próprio e livre, o ideal de software livre do projeto GNU não poderia ser alcançado. O kernel escolhido para ser utilizado no sistema operacional GNU é o GNU HURD, um tipo de micro-kernel que havia sido iniciado em 1990.

Porém, a implementação deste kernel nunca andou muito rápido. Por essa razão, um estudante da Finlandia chamado Linus Torvalds criou um kernel chamado Linux e utilizou todas as ferramentas do projeto GNU nele. Como o kernel era livre, rapidamente as pessoas ao redor do projeto GNU começaram a utilizá-lo e apesar de não ser considerado oficial, o Linux acabou se tornando o kernel principal do sistema GNU.

Por essa razão, muitas pessoas utilizam o termo “GNU/Linux” para chamar o sistema operacional que tem como kernel o Linux e muitas de suas ferramentas básicas do projeto GNU. Essa questão é bastante polêmica e gera muitas controvérsias, pois atualmente não se usa apenas as ferramentas GNU: as distribuições possuem vários outros programas de diversos projetos diferentes.

Free Software Foundation


Em 1985, Richard Stallman criou a Free Software Foundation, uma organização sem fins lucrativos que atua na defesa do software livre e suas licenças. A FSF cuida de licenças como a GPL, importantes na implantação e adoção do software livre no mundo. Além disso, ela também gerencia o projeto GNU, auxiliando todo o grande número de programas que participam do projeto.
A Free Software Foundation tem sua sede em Boston, MA, EUA. Além da sede, ela também tem filiais na América Latina, Europa e Índia.

Richard Stallman

Fundador e criador de várias políticas sobre softwares livres, Richard Stallman pode ser considerado um dos pais do software livre. Até os dias de hoje (2008), Stallman continua atuando como articulador pela Free Software Foundation. Defendendo o software livre e a GPL com todas suas forças.

 

Distribuições


Quando Linus lançou a primeira versão do Linux em 1991, ele utilizou boa parte do conjunto de ferramentas do kernel GNU para trabalhar junto ao kernel, afinal o kernel sozinho não poderia fazer nada de útil em relação à interface com o usuário. Para usar todas as ferramentas, ele teve que construí-las especificadamente para o seu kernel e uní-las para apresentar ao usuário uma interface para o uso do computador. Enquanto o kernel trabalhava com o hardware, as ferramentas trabalhavam servindo como ponte entre o usuário e o kernel.

O processo de montagem do kernel com estas ferramentas pode ser muito trabalhoso. Algumas empresas e pessoas viram isso como uma grande barreira para adoção do sistema: como usuários que não eram tão avançados conseguiriam utilizar o sistema operacional?

Esta questão foi resolvida com o surgimento das distribuições. As empresas e pessoas criaram processos de empacotamento do kernel e ferramentas diversas e forneciam aos usuários o pacote todo pronto: uma distribuição. Os usuários obtiam cópias de disquetes ou CDs através de amigos ou pela Internet e instalavam em suas máquinas através dos sistemas de instalação que as empresas e pessoas por trás das distribuições fizeram, tornando assim o trabalho muito mais fácil.
Com o tempo, as distribuições ficaram cada vez mais complexas, utilizando várias outras ferramentas além das do projeto GNU, se tornando verdadeiros sistemas operacionais que poderiam ser aproveitados por uma vasta base de usuários.

Uma das reações mais comuns entre as pessoas quando elas dizem que utilizam o Linux é perguntar: “Qual a sua distribuição Linux?”. Como o kernel Linux e suas ferramentas são softwares livres, este processo de empacotamento em uma distribuição poderia ser feito por qualquer um que entendesse do sistema. Por isso, cada empresa ou pessoa construiu sua distribuição de acordo com o que eles achavam que seria o melhor. Com isso, cada distribuição acaba tendo algumas características específicas que as diferenciam das outras, criando assim o gosto pela adoção nas pessoas. Enquanto uma pessoa utiliza a distribuição X, outra pessoa utiliza a distribuição Y e uma terceira pessoa a distribuição F.

Atualmente temos disponíveis centenas de tipos diferentes de distribuição, para todos os gostos.

Seguindo os Padrões


Quando centenas de distribuições começaram a aparecer, cada uma estava fazendo tudo do seu jeito. Apesar da liberdade de escolha ser algo bom, a falta de padrões poderia por em risco a utilização das distribuições Linux em geral, pois umas acabariam se tornando totalmente incompatíveis com as outras, como se fossem sistemas operacionais totalmente diferentes.

Para resolver esta questão, criou-se alguns padrões que as distribuições procuram seguir para manter a interoperabilidade intacta:

  • FHS – http://www.pathname.com/fhs/ – Padrão que especifica a localização de arquivos e diretórios, juntamente com a especificação de qual seus papéis no sistema operacional.
  • LSB – http://www.linuxbase.org – Um tipo de extensão ao FHS, que fornece modelos de teste para as distribuições possuírem a garantia de seguidoras do padrão LSB. Com esta garantia, as distribuições garantem que quando seguirem o padrão LSB, irão ser interoperáveis: ou seja, as aplicações que funcionam em uma funcionarão em todas.

Os diversos usos de uma distribuição


Como cada distribuição tem suas próprias características, é crucial sabermos que há tipos de distribuições realmente especializadas em fazer uma coisa em específico, como também há outras que adotam um uso mais genérico.

Uma distribuição Linux pode ser utilizada em diversas áreas como um servidor: firewalls, roteadores, servidores Web e FTP, servidores de e-mail, banco de dados, backup, entre muitos outros. Também pode ser utilizada para desktop: através de ambientes gráficos como o KDE, GNOME, XFCE, entre outros, os usuários tem acesso a programas que criam uma interface amigável para o usuário, além de fornecer as ferramentas para se trabalhar em: manipulação de imagens, desenvolvimento Web, visualização de textos e apostilas, navegação na Internet, editoração gráfica, jogos, música e vídeos, entre muitos outros.

Existem distribuições que ocupam um espaço mínimo (50MB), geralmente para computadores mais antigos e com poucos recursos; outras distribuições feitas diretamente para rodar de um CD, DVD ou até pen-drive, sem precisar instalar o sistema operacional, geralmente utilizadas para demonstração do sistema, para uso emergencial ou para reparos em um computador; outras são feitas especialmente para serem executadas pela rede, sem a necessidade de um HD; e até as distribuições que são utilizadas nos dispositivos que usamos no dia-a-dia: tocadores de mp3, celulares, roteadores (wireless ou não), modems, câmeras, dispositivos de TV, entre muitos outros.

Um bom ponto de partida para se conhecer muitas distribuições é o site Distrowatchhttp://www.distrowatch.com (em inglês) – que contém uma lista gigante de distribuições, seus conteúdos, descrições e objetivos.

 

Fonte: http://www.devin.com.br/intro_linux/

Nome: Ana Gabrielle gonzalez n°01  1F2